Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
Add filters

Document Type
Year range
1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S668-S669, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179228

ABSTRACT

Introducao: Desde seu surgimento em 2019, o coronavirus SARS-Cov-2 se tornou uma emergencia mundial de saude. A pratica de utilizar plasma de individuos convalescentes para tratar doencas transmissiveis e usada ha mais de seculo e foi usada no inicio da pandemia como tratamento de pacientes com COVID-19, em estudos clinicos. A ideia do uso de tratamentos compassivos surgiu na decada de 1980 e consistia em administrar um medicamento experimental fora de um ensaio clinico para o beneficio terapeutico direto de um paciente. Objetivo: Avaliar as caracteristicas clinicas e laboratoriais de pacientes que receberam Plasma Convalescente Compassivo para COVID-19 (PCCC). Metodos: Estudo retrospectivo, com 39 pacientes que receberam o tratamento com PCCC de janeiro de 2021 a junho de 2021. O projeto foi aprovado pelo comite de etica do Hospital Israelita Albert Einstein (CAAE 57841922.2.0000.0071), com termo de consentimento enviado eletronicamente (REDCap). Os criterios para receber o PCCC foram: pacientes hospitalizados e com ate 5 dias da admissao hospitalar, com escore de gravidade >=5 pela Organizacao Mundial de Saude (OMS) ou com possibilidade de piora clinica. Foram excluidos pacientes com doencas onco-hematologicas. Resultados: A idade media dos participantes foi de 62+/-15,4 anos, sendo 66,6% homens, IMC medio de 28,38+5,34, com tempo medio entre a admissao hospitalar e a transfusao de PCCC de 1,48+/-1,09 dias. A media de dias totais de internacao foi de 13,95+/-10,08 e a mediana de dias em UTI de 2,5 (0-31). O volume medio de transfusao foi de 232+/-59,6 mL, com mediana de CPE-VTE de 160 (80-2560). Houve apenas 1 obito no grupo. 79,5% dos participantes tinham algum tipo de comorbidade, sendo que 15,3% faziam uso de anticoagulantes, 15,3% de imunossupressores, 46,15% eram hipertensos, 28,2% diabeticos e 23% com cardiopatia. A media de hemoglobina no dia da transfusao foi de 13,7+/-1,3 g/dL, a media de leucocitos de 7511+/-3510/mm3, a media de linfocitos 778,9+/-390,3/mm3, a media de plaquetas de 175590+/-55941/mm3, a media de creatinina de 0,99+/-0,22 mg/dL e a mediana de d-dimero de 541,5 (235-5709) ng/mL. 76,9% necessitaram ventilacao nao invasiva e 20,5% de ventilacao mecanica. No dia da infusao, 74,3% dos pacientes foram classificados como >=5 na escala de gravidade da OMS. Houve tres reacoes transfusionais, sendo duas alergicas leves e uma notificada como TRALI suspeito, que nao se confirmou posteriormente. Discussao: Em momentos de pandemia, como o que passamos, e importante o estabelecimento de medidas de suporte aos pacientes, incluindo um programa de uso compassivo de plasma convalescente com criterios claros de elegibilidade. Mesmo em se tratando de uma terapeutica cuja comprovacao de eficacia ainda estava em analise, foram definidos criterios de administracao do PCCC, a fim de incluir apenas os pacientes passiveis de eventual beneficio, segundo as evidencias cientificas correntes na ocasiao. Nossa populacao era majoritariamente de homens, com transfusao de PCCC proxima a admissao hospitalar, com media de IMC acima do normal e com comorbidades. Com relacao ao hemograma, os pacientes nao apresentaram alteracoes, alem da linfopenia, que e um marcador de gravidade em doencas virais. O D-dimero mostrou tendencia a valores altos, sendo associado em literatura a gravidade da doenca. Conclusao: Este estudo mostra as caracteristicas clinicas e laboratoriais de pacientes internados com COVID-19, com escore de gravidade >=5 pela OMS. Apesar de atualmente o plasma convalescente para COVID-19 ter sua evidencia limitada, foi bem tolerado, sendo uma alternativa para doencas emergentes e ainda desconhecidas, ate o desenvolvimento de terapeuticas alvo especificas eficazes. Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S528-S529, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859738

ABSTRACT

Introdução: A transfusão de plasma convalescente tem sido utilizada como terapêutica alternativa no tratamento de COVID19 nos últimos meses. Avaliamos o impacto dos anticorpos neutralizantes produzidos pelos pacientes e dos anticorpos presentes nas unidades transfundidas na redução da carga viral em pacientes em tratamento hospitalar de COVID19. Materiais e métodos: Foram avaliados consecutivamente 29 pacientes admitidos para tratamento hospitalar de COVID19 em um único centro. Doses de 300 a 600 ml de plasma convalescente foram administradas ao longo de 2 dias. Foram coletados swabs nasais a cada 48 h a partir do D0 (dia de transfusão de plasma convalescente) até a alta hospitalar, a fim de determinar a carga viral por digital droplet PCR (ddPCR) dos alvos N1 e N2 do gene N (nucleocapsídeo) para análise de redução de carga viral, sendo considerado o número de cópias virais por 1000 células presente na amostra. Mensuramos os títulos de anticorpos neutralizantes (cytopathic effect-based virus neutralization test -SARS-CoV-2 GenBank MT126808.1) dos pacientes (NAbsP) antes da transfusão (D0) e títulos de anticorpos neutralizantes das unidades de plasma transfundidas (NAbsT). Para análise de associação entre NAbsP e redução de carga viral, os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o status de NAbsP no D0: título de NabsP inferior a 80 e título de NabsP igual ou superior a 80. Para esta análise, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para verificar a associação entre NAbsT e redução de carga viral, os pacientes foram divididos em três grupos: aqueles que receberam transfusão de plasma convalescente com título de NAbsT até 160, título de NAbsT entre 160-640 e NAbsT superior a 640. Para esta análise, foi utilizado o teste de Kruskall-Wallis. Resultados: Pacientes com baixos títulos de neutralizantes à admissão (NAbsP inferior a 80) apresentaram redução de carga viral significativamente maior (p=0,009) que pacientes com NAbsP igual ou superior a 80. Com relação ao impacto da transfusão de plasma, observou-se que quanto maior o título de anticorpos neutralizantes transfundidos maior foi a redução da carga viral;porém, tal achado não apresentou significância estatística (p = 0,528). Discussão: O combate e eliminação da viremia através dos anticorpos neutralizantes presentes no plasma convalescente compreende uma das justificativas da sua aplicação como terapia alternativa para COVID19. Contudo, estudos prévios demonstraram resultados contraditórios em relação ao seu impacto no clearance viral. Na presente casuística, pacientes com baixos títulos de anticorpos neutralizantes apresentaram maior redução de carga viral após a transfusão de plasma convalescente do que pacientes com altos títulos. Pacientes que já apresentavam títulos elevados de neutralizantes parecem não se beneficiar da transfusão de plasma no que se refere à redução de carga viral. A estratificação dos pacientes de acordo com os níveis basais de anticorpos neutralizantes parece ser um ponto importante a ser discutido no tratamento de COVID19 com plasma convalescente e fornece uma explicação plausível para os resultados controversos previamente observados.

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S521-S522, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859726

ABSTRACT

Introdução: Sabe-se que a infecção por SARSCOV2 é notavelmente marcada por fenômenos inflamatórios exacerbados e envolvimento tanto da imunidade inata quanto adaptativa, por meio de respostas imunes complexas. Um dos mecanismos descritos na fisiopatogenia da COVID19 é a formação de NETs (neutrophil extracelullar traps), redes extracelulares de neutrófilos, responsáveis em parte pela injúria tecidual e microtrombos que acometem os pacientes infectados com formas graves de COVID19. A transfusão de plasma convalescente tem sido utilizada como terapêutica alternativa no tratamento da COVID19. Entende-se que o benefício desta terapêutica seria baseado na presença de anticorpos neutralizantes, que seriam capazes de bloquear a progressão da infecção viral. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto na formação de marcadores de NETs em pacientes com formas graves de COVID 19 que receberam transfusão de plasma convalescente. Materiais e métodos: Foram avaliados 55 pacientes com pneumonia grave por COVID19 de acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde, admitidos para tratamento em Unidades de Terapia intensiva em um hospital terciário em São Paulo-SP. Foram coletadas amostras dos pacientes na admissão do estudo (D0= dia da transfusão de plasma convalescente), D5 e na alta hospitalar. Foram mensurados os marcadores de NETs (H3 citrulinado por ELISA (clone 11D3, ELISA, Cayman) e DNA livre pela técnica de PicoGreen (dsDNAAssay Kit (ThermoFisherScientific, EUA) no D0, D5 e alta dos pacientes. As transfusões de plasma convalescente ocorreram entre os dias D0 e D2, em doses de 300 a 600 ml e foram transfundidos plasmas com títulos de anticorpos neutralizantes (NAbsT) superiores a 160, mensurados pela técnica de CPE-VNT (Cytopathic effect-based virus neutralization test CPE-VNT -SARS-CoV-2 GenBank MT126808.1). Foram também mensurados os títulos de anticorpos neutralizantes dos pacientes (NabsP)antes da transfusão de plasma no D0. Os testes realizados para verificar possíveis associações entre títulos de anticorpos transfundidos, características dos pacientes e variação dos marcadores de NETs no D0 e D5 foram correlações de Spearman. Resultados: Verificamos um aumento nos níveis de H3 citrulinado no D0 para o D5 e posterior queda do D5 para a alta, de maneira estatisticamente significativa (p = 0,025). O mesmo ocorreu com os níveis de DNA livre, porém sem significância estatística (p = 0,065). Ao analisar os fatores envolvidos na expressão dos marcadores de NETose do D0 para o D5, não se estabeleceu nenhuma associação entre níveis de anticorpos neutralizantes transfundidos (NabsT) (p=0,714) nem níveis basais de anticorpos produzidos pelos próprios pacientes (NabsP) antes da transfusão do plasma convalescente. Ainda, não encontramos quaisquer associações entre demais variáveis analisadas (idade, peso, escore SOFA Severity Organ Failure Assessment, sexo, presença de comorbidades e início de sintomas até a transfusão) e variação de marcadores de NETose nos pacientes incluídos no estudo. Conclusão e discussão: Nesta análise, a transfusão de plasma convalescente não teve nenhum impacto nos marcadores de NETose de pacientes com formas graves de COVID que receberam transfusão de plasma convalescente. Não se observou nenhuma associação entre anticorpos neutralizantes transfundidos e expressão de NETs entre D0 e D5. Neste estudo, a expressão de NETs durante o curso da doença variou de maneira independente de todas as variáveis estudadas.

4.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S512, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859708

ABSTRACT

Introdução: A participação de NETs (neutrophil extracellular traps- NETs- redes extracelulares de neutrófilos) na fisiopatogenia da COVID19 já foi descrita, especialmente nos casos graves de infecção por SARSCoV2, em que se destacam a inflamação sistêmica e imunotrombose culminando com injúria tecidual e insuficiência respiratória. Sabe-se que o estado protrombótico já nas fases iniciais da COVID19 deve-se em parte à formação de NETs em resposta à inflamação sistêmica desencadeada pela infecção viral Avaliamos 55 casos de pacientes com diagnóstico de pneumonia grave por COVID19 e mensuramos marcadores de NETose à admissão hospitalar e alta, a fim de identificar associações entre NETs e melhora clínica. Materiais e métodos: Avaliamos marcadores de NETs (H3 citrulinado por ELISA (clone 11D3, ELISA, Cayman e DNA livre pela técnica de PicoGreen (dsDNAAssay Kit (ThermoFisherScientific, EUA) no D0 (admissão no protocolo),D5 e alta em 55 pacientes com diagnóstico de pneumonia grave por SARSCoV2 (de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde, definida por saturação em ar ambiente < ou igual a 93%, e/ou frequência respiratória igual ou superior a 30), admitidos à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital terciário em São Paulo, SP. O acompanhamento desses pacientes foi feito desde a admissão até a alta, a fim de correlacionar NETs no D0 (dia de inclusão no protocolo) e melhora clínica (definida por redução de 2 ou mais pontos na escala ordinal de gravidade da Organização Mundial de Saúde) desde a admissão até o D14 de internação hospitalar. Para as análises simples, foram realizados testes de MannWhitney e t de student e para as análises múltiplas, foram realizadas regressões logísticas. Resultados: Observamos que os níveis de H3 citrulinado sofrem uma ascensão do D0 para o D5, com posterior queda no momento alta, de maneira estatisticamente significativa (p = 0,025);evidenciando que a formação de NETs e sua queda acompanham o curso clínico da COVID19. Nas análises univariadas, observou-se associação significativa entre níveis de H3 citrulinado no D0 e melhora clínica (p=0.03), sendo que pacientes com melhora clínica têm níveis mais baixos de H3 citrulinado do que pacientes sem melhora clínica. Outras variáveis preditoras de melhora clínica nesta análise foram idade (p = 0.014) e escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) no D0 (p < 0.001). Entretanto, nas análises múltiplas, apenas o score de SOFA (OR = 0,2, IC95%:0,05-0,84, p = 0.028) manteve esta associação. Discussão e conclusão: A associação entre NETs e fisiopatologia da COVID19 já foi descrita em alguns cenários, bem como correlacionados os marcadores de NETose à gravidade da doença. Os achados do presente estudo sugerem que a formação de NETs acompanha o curso clínico da COVID19. A intensidade da NETose no início da doença parece ser um parâmetro preditor de melhora clínica, porém, são necessários mais estudos para afirmar esta hipótese.

5.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 42:516-517, 2020.
Article in English | PMC | ID: covidwho-1385636

ABSTRACT

Introduction: It is not clear which individual characteristics can determine susceptibility and intensity of symptoms, however, age, sex, ethnicity, hypertension and some haematological biomarkers, as D-dimer, thrombocytopenia and lymphopenia were associated with a worse outcome. Recently, it has been hypothesized that ABO blood groups can be related to susceptibility to the SARS-CoV-2 infection. Considering that the first studies reported A group as a risk factor and O group as a protection, some authors have been suggested that the anti-A antibodies, and not the blood group, could be responsible for the findings. Objectives: Based on these findings, this study analysed the association of SARS-CoV-2 infection with the presence (O and B blood groups type) or absence (A and AB blood groups type) of anti-A antibodies, considering the production of specific immunoglobulins (IgA, IgM and IgG) and neutralizing antibodies. Material and Methods: Retrospective study with 430 COVID-19 individuals (268 COVID-19 convalescent plasma donors-CCPD and 162 COVID-19 inpatients-CIP) from two Brazilian reference hospitals, confirmed by RT-PCR, and 2,212 healthy volunteer blood donors (VBD) as control group, that were evaluated and divided into two groups: with anti-A (O/B blood groups) and without anti-A group (A/AB blood groups). Immunoglobulins and neutralizing antibody titres were measured for CCPD and CID. Multivariate logistic regression and non-parametric tests were performed. Results: Although O blood group was the most frequent ABO group among VBD, A blood group was more frequent among COVID-19 individuals (CCPD 47.8%, CIP 43.2%, VBD 35.5%, p < 0.001). There was no statistical difference in blood groups distribution between CCPD and CIP (p=0.268). In our cohort, for each increased age year there was 6% more chance for COVID-19 (OR: 1.06;CI 95%: 1.05-1.06, p < 0.001), males showed 27% more chance for the disease (OR: 1.27;CI 95%: 1.02-1.59, p = 0.035) and O/B blood groups showed 38% less infection prevalence (OR: 0.62;CI 95%: 0.5-0.7, p < 0.001). Considering the fact that higher anti-A is usually described in O blood group, data from O versus B blood groups individuals were analysed and the former showed 34% less chance for COVID-19 (OR: 0.66;CI 95%: 0.46-0.95, p = 0.026). No difference regarding ABO group was found when COVID-19 inpatients of all blood types were analysed. Immunoglobulins A, M and G (IgA, IgM, and IgG) and neutralizing antibodies for SARS-CoV-2 were lower in COVID-19 individuals O/B blood groups (IgM p = 0.03, IgG p = 0.02, IgA p = 0.03). Discution: In our retrospective cohort, the COVID-19 individuals O/B blood groups (which produces anti-A) had 38% less chance to have a diagnosis of COVID-19 (p < 0.001) and the same groups showed lower titers of neutralizing antibodies, IgM, IgG and IgA. Groups O/B showed a protective factor against the SARS-CoV-2 infection, but it was not associated to COVID-19 inpatients (versus COVID-19 convalescent plasma donors) suggesting that blood type is not associated to SARS-CoV-2 infection severity. Conclusion: COVID-19 individuals from groups O/B showed lower titers of neutralizing antibodies, and IgM, IgG, and IgA lower levels.

6.
Transfusion ; 60(SUPPL 5):286A, 2020.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1044811

ABSTRACT

Background/Case Studies: In the past months, convalescent plasma (CP) has been used as an alternative therapy to treat COVID-19 patients. Previous studies highlighted the role of neutralizing antibody titers (NAbs) on clinical improvements. We analysed a series of cases of COVID patients treated with CP transfusion and associations between transfused NAbs and patient NAbs on respiratory outcomes. Study Design/Methods: Thirty patients diagnosed with SARS-CoV-2 by RT PCR and severe pneumonia were prospectively analysed at a single center in Brazil. Doses of 300-600ml of CP were transfused. To assess respiratory outcomes, PaO2/FiO2 ratios were determined at Day 0 (day of CP transfusion), Day 5 and by discharge and duration of ventilation support were analysed. Improvements were determined by variations of PaO2/ FiO2 ratios from Day 0 through day 5 (V0-5) and from Day 0 through discharge (V0-D). Neutralizing antibodies from patients prior to transfusion (NAbsP) and neutralizing antibodies of CP units transfused (NAbsCP) were analysed. NAbsCP considers the total amount of antibodies transfused to account for volume differences. We performed a generalized estimating equations (GEE) approach with logit link for binary data to model the effect of Nabs CP and variations on PaO2/FiO2 ratios between Day 0-Day 5 and Day 0-discharge. Regression models were performed to determine the predictive variables associated to improvements on PaO2/FiO2 ratios and duration of ventilation support. Results/Findings: Variations of PaO2/FiO2 ratios from day 0 through Day 5 and day 0 through discharge are displayed on Table 1. Significant improvements on PaO2/ FiO2 ratios were observed from Day 0 through discharge (p<0.001). NAbsP were associated to higher improvements on PaO2/FiO2 on V0-D (mean difference (MD)): 2.8 CI 95% -1.0-4.6 p 0.003), NAbsCP, however, were associated to minor variations in PaO2/FiO2 (MD -4.8 CI95% -7.9;-1.7 p 0.002) on the same interval. At each 100 unit increase in NAbs CP, variations on PaO2/FiO2 on V0-D were expected to be 4.8 units lower. When analysing V0-5, NAbsCP were again associated to minor improvements of PaO2/FiO2 ratios from D0 through D5 (MD -3.6 95%CI -7.2;-0.003 p 0.05). Other variables did not show statistical significance. When considering duration of ventilation support neither NabsP (Mean Ratio MR 0.985 CI 95% 0.962-1.007 p 0.185) nor NAbsCP (MR 0.967 CI95% 0.918 1.018 p 0.198) showed significant statistical differences. Conclusions: In our analysis, NAbs produced from the patient prior to CP transfusion are associated to better improvements on respiratory outcomes when compared to NAbs from transfused units. Regarding duration of mechanical ventilation, neither NAbsP nor Nabs CP had impact on outcomes.

7.
Transfusion ; 60(SUPPL 5):293A-294A, 2020.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1044810

ABSTRACT

Background/Case Studies: Convalescent plasma (CP) has emerged in the past months as an alternative treatment for COVID-19. We prospectively analysed the outcomes of critically ill COVID-19 patients treated with CP in order to investigate predictive factors of intensive care unit (ICU) length of stay at a single center in Brazil. Study Design/Methods: Thirty COVID-19 patients laboratory-confirmed by RTPCR with severe pneumonia were recruited at a single center in Brazil. Doses of 300-600ml of CP were administered. Primary outcomes were ICU length of stay and duration of mechanical ventilation support.The following variables were analysed: Severity organ failure assessment score(SOFA) at day 0 (day of CP transfusion), patient ABO blood group, concomitant use of any other therapies (hydroxychloroquine, azythromicin, tocilizumab, immunoglobulin), neutralizing antibody titers of the patients prior to transfusion (NAbsP) and total titers of neutralizing antibody from CP units transfused (NAbsCP). NAbsCP considers the total amount of antibodies transfused to account for volume differences. Multivariate logistic regression was performed. Results/Findings: In our case series, SOFA at day 0, ABO group, and both NAbs P and NAbsCP were predictive factors of ICU length of stay. At each point increased in SOFA, ICU length of stay was 38.7% longer (MR: 1.387 CI 95% 1.254-1.534, p<0.001). Group A had36.1% longer ICU length of stay (MR: 0.639 CI 95% 0.417-0.980, p 0.04). Increases of 100 units in NAbsP resulted in 1% reduction of ICU lenght of stay (MR 0.990 CI 95% 0.982-0.998, p 0.017). Similar results were obtained with NAbs-CP, with 2% reduction in ICU length of stay (MR 0.980 CI95% 0.968-0.993, p 0.002) at each 100 unit increase. Use of other therapies did not influence ICU lenght of stay (p 0.373). We perform the same analysis for duration of mechanical ventilation support, and all the variables failed to demonstrate any association Conclusions: Our findings suggest that severity of disease prior to transfusion, ABO group, patient capacity to produce neutralizing antibodies and transfusion of CP with high titer NAbs are significant predictive factors for ICU length of stay. High titer NAbs CP may add benefit to these patients. No association was found between these same variables and duration of mechanical ventilation.

8.
Transfusion ; 60(SUPPL 5):296A, 2020.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1044684

ABSTRACT

Background/Case Studies: We describe the COVID- 19 Convalescent Plasma (CCP) program from two Brazilian hospitals for treatment of severe/critical patients Study Design/Methods: Mild/moderate COVID-19 convalescents were selected as CCP donors after RT-PCR confirmed SARS-CoV-2 infection and absence of symptoms for ≥14 days plus: 1) age (18-60yrs), body weight >55kg;2) immunohematological studies;3) no infectious markers of HBV, HCV, HIV, HTLV1-2, Chagas and syphilis infection;4) no HLA antibodies (multiparous);5) Second RT-PCR (nasopharyngeal swab and/or blood) negativity;6) virus neutralization test (CPE-based VNT nAb) and anti-nucleocapsid (NP) SARS-CoV-2 IgM, IgG and IgA ELISAs. Results/Findings: Among 271 donors (41 females, 230 males), 250 presented with nAb. Final RT-PCR was negative on swab (77.0%) or blood (88.4%;p= 0.46). Final definition of RT-PCR was only defined at>28days after full recovery in 59/174 (33.9%) RT-PCR-ve, and 25/69 RT-PCR+ve (36.2%;13 between 35-48 days). NAb titers ≥160 was found in 63.6%. Correlation between IgG signal/ cut-off ≥5.0 and nAb ≥160 was 82.4%. Combination of final RT-PCR-ve with nAb ≥160 was 41.3% (112/271). Serial plasma collection showed decline in nAb titers and IgA levels (p<0.05), probably denoting a “golden period” for CCP collection (≤ 28 days after joining the program);IgA might have an important role as nAb. Donor's weight, days between disease onset and serial plasma collection, IgG and IgM levels are important predictors for nAb titer. Conclusions: RT-PCR+ve cases are still detected in 36.2% within 28-48 days after recovery. High anti-NP IgG levels may be used as surrogate marker to nAb.

9.
Transfusion ; 60(SUPPL 5):281A, 2020.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1041824

ABSTRACT

Background/Case Studies: It is not clear which individual characteristics can determine susceptibility and intensity of symptoms, however, age, sex, ethnicity, hypertension and some haematological biomarkers, as Ddimer, thrombocytopenia and lymphopenia were associated with a worse outcome. Recently, it has been hypothesized that ABO blood groups can be related to susceptibility to the SARS-CoV-2 infection. Considering that the first studies reported A group as a risk factor and O group as a protection, some authors have been suggesting that the anti-A antibodies, and not the blood group, could be responsible for the findings. Study Design/Methods: A retrospective study with 430 COVID-19 individuals (268 COVID-19 convalescent plasma donors-CCPD and 162 COVID-19 inpatients-CIP) from two Brazilian reference hospitals, confirmed by RTPCR, and 2,212 healthy volunteer blood donors (VBD) as control group, that were evaluated and divided into two groups: one with anti-A (O/B blood groups) and one without anti-A group (A/AB blood groups). Immunoglobulins and neutralizing antibody titres were measured for CCPD and CIP. Multivariate logistic regression and nonparametric tests were performed. Results/Findings: Although O blood group was the most frequent ABO group among VBD, A blood group was more frequent among COVID-19 individuals (CCPD 47.8%, CIP 43.2%, VBD 35.5%, p<0.001). There was no statistical difference in blood groups distribution between CCPD and CIP (p=0.268). In our cohort, for each increased age year there was 6% more chance for COVID-19 (OR: 1.06;CI 95%: 1.05-1.06, p<0.001), males showed 27% more chance for the disease (OR: 1.27;CI 95%:1.02-1.59, p=0.035) and O/B blood groups showed 38% less infection prevalence (OR: 0.62;CI 95%: 0.5-0.7, p<0.001). Considering the fact that higher anti-A is usually described in the O blood group, data from O versus B blood groups individuals were analysed and the former showed 34% less chance for COVID-19 (OR: 0.66;CI 95%:0.46-0.95, p=0.026). There was no difference regarding ABO group found when COVID-19 inpatients of all blood types were analysed. Immunoglobulins A, M and G (IgA, IgM and IgG) and neutralizing antibodies (NAbs) for SARS-CoV-2 were lower in COVID-19 individuals O/B blood groups (NAbs p=0.008, IgM p=0.03, IgG p=0.02, IgA p=0.03). Conclusions: In our retrospective cohort, the COVID-19 individuals O/B blood groups (which produces anti-A) had 38% less chance to have a diagnosis of COVID-19 (p<0.001) and the same groups showed lower titers of neutralizing antibodies, IgM, IgG and IgA. Groups O/B showed a protective factor against the SARS-CoV-2 infection, but it was not associated to COVID-19 inpatients (versus COVID-19 convalescent plasma donors) suggesting that blood type is not associated to SARSCoV- 2 infection severity.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL